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FESTin 2015: os vencedores

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Já vai na 6ª edição aquela, que dizem, ser a maior “festa do cinema português”. Cerca de 90 filmes oriundos de Portugal, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Brasil e Cabo Verde fizeram parte da programação do FESTin deste ano.


A DIVO mostrou-lhe quem passou na sala principal do cinema São Jorge no primeiro dia do evento, e agora, mostra-lhe quem foram os vencedores desta edição.


Vencedores Longas-metragens


Melhor Longa-Metragem – “A Despedida”, de Marcelo Galvão


“A Despedida”, realizada por Marcelo Galvão, conta a história de um almirante, protagonizado pelo ator brasileiro Nelson Xavier, com 92 anos que, dada a idade avançada, começa a ter dificuldades em fazer as atividades do dia-a-dia. A trama centra-se no dia em que o almirante decide tentar reencontrar o grande amor da sua vida, protagonizado pela atriz Juliana Paes, uma mulher apaixonada por ele e 55 anos mais nova.




Melhor Actriz: Priscilia Fantin, em “Jogo de Xadrez”


Foi o papel de Mina, no filme “Jogo de Xadrez”, que garantiu a Priscilia Fantin o prémio de melhor actriz. Na película, a actriz brasileira interpreta uma presidiária condenada por fraude à segurança social. O problema é que o crime envolve um senador que, com medo que Mina fale, suborna o diretor da prisão para garantir que a reclusa continue calada, transformando a sua vida atrás das grades num verdadeiro inferno.




Melhor Realizador: José Eduardo Belmonte, com “Alemão”


À conta do filme “Alemão”, o brasileiro José Eduardo Belmonte levou para casa o prémio de melhor realizador. A longa-metragem conta a história de cinco polícias que trabalham infiltrados no Complexo do Alemão, uma das favelas mais perigosas do Rio de Janeiro. Com o decorrer da história, os polícias foram desmascarados pelos contrabandistas e é organizada uma mega operação clandestina feita pela polícia militar para os resgatar.




Eleição do Público – Melhor longa-metragem: “Lura”, de Luís Braz


Todos os anos, é dada a oportunidade ao público do FESTin de votar nos seus filmes preferidos. Esta edição, a audiência reconheceu a longa-metragem “Lura” e o prémio acabou nas mãos do português Luís Braz, naquela que foi a sua estreia em longas-metragens.


“Lura” conta a história de Manuel (Filipe Vargas), um refém da solidão, que vive numa casa abandonada e é constantemente perseguido pelos fantasmas do seu passado.


Melhor Actor: Nelson Xavier, em “A Despedida”


A prestação de Nelson Xavier no papel principal do filme “A Despedida” valeu-lhe o galardão de melhor actor. Mas não é a primeira vez que o brasileiro é reconhecido nesta categoria. No Brasil, em 1998, ganhou o mesmo prémio no Festival de Gramado, no Rio Grande do Sul, pela sua prestação em “O Testamento do Senhor Nepomuceno”, e em 1978 foi reconhecido, no Festival de Brasília, pela sua interpretação no filme “A Queda”.








Vencedores Curtas-Metragens


Melhor Curta-Metragem: “Urbanos”


A curta-metragem “Urbanos”, de Alessandra Nilo, foi a grande vencedora da noite na categoria de melhor curta.

A história, que se desenrola ao longo de 15 minutos, acompanhava uma cadeia de acontecimentos através de cinco histórias independentes interpretadas por diferentes protagonistas. O ponto em comum? A violência, seja psicológica, física ou social.



Menção Honrosa: “A Balança”, de Rui Falcão


A curta-metragem portuguesa “Balança”, do realizador Rui Falcão, não passou despercebida e alcançou uma menção honrosa.


A curta é passada num bar-fetiche onde só é permitida a entrada a pessoas de peso. Um jovem (Pedro Falcão) decide frequentar o espaço mas as suas técnicas de sedução falham, o que o incentivou a embarcar num programa radical de emagrecimento. O resultado? Torna-se esbelto e consegue atrair a atenção feminina, mas isso continua sem o deixar feliz.




Eleição do Público – Melhor curta-metragem: “A Boneca e o Silêncio”, de Carol Rodrigues


A “A Boneca e o Silêncio”, realizada em 2014 pela brasileira Carol Rodrigues, tem 20 minutos e foi a curta-metragem que conquistou o coração do público nesta edição do FESTin. A história fala de Marcela (Morgana Naughty), uma menina de 14 anos, que decide voluntariamente interromper uma gravidez indesejada, tornando-se emancipada para a idade.








Vencedores Documentários


Melhor documentário: “Setenta”, de Emília Silveira


“Setenta”, de Emília Silveira, levou para casa o troféu de melhor documentário. A peça, de 1h36m, relembra os anos 70, em plena ditadura militar, onde um grupo de 70 presos políticos são enviados para o Chile como exigência pela libertação do embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher.


A realizadora, de origem brasileira, entrevistou parte dos ex-presos, mostrando as suas visões sobre a política da época e os seus planos para o futuro.




Menção Honrosa: “Sem Pena”, de Eugénio Puppo


“Sem Pena” mereceu a menção honrosa de documentário no FESTin 2015. O documentário, do brasileiro Eugénio Puppo, desce ao inferno das prisões brasileiras com o objetivo de expor as fragilidades do sistema judicial do país.




Eleilão do público – Melhor Documentário: “Água para Tabaçô”


Passa-se na Guiné-Bissau e é realizado pelo português Paulo Carneiro. O documentário “Água para Tabaçô” conquistou o público que o reconheceu como o melhor documentário desta edição.







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