© Iris van Herpen
Style
A fada dimensionada
O Norte extremo do mundo é largo em talentos raros, únicos e inusitados: É tipo na música Bjork, na arte Vermeer e na moda Iris van Herpen. Começa esta última aqui.
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A impressão 3D foi um sonho de há muito mas alcançado apenas recentemente: desenhas no computador, ligas uma impressora que esculpe tridimensionalmente, e pimba!, tens a coisa concretizada à tua frente. Mas vai um mundo de distância entre ter a tecnologia e bem usá-la.
Esta rapariga é um dos raros casos da moda em que se é lançado para a fama, logo após com o desfile de fim de curso. A maior parte dos criadores estuda, estuda, trabalha, trabalha, trabalha mais ainda e depois, com muita sorte (infelizmente há muito talento merecido que não a tem), chega ao momento delicioso da vénia do fim do desfile, debaixo de um foco.
Iris diz que com a tecnologia 3D “a matéria tem a capacidade de nos ‘dobrar’ à sua vontade, numa fase inicial. Depois, com tempo e método, fazemos dela o que queremos”. E definitivamente não é apenas o 3D que define Iris; mesmo que não existisse, a designer faria sucesso de outra forma, porque o génio e a centelha estão lá.
Como qualquer grande nome de mercado, teve no seu inicio de carreira a mais pura e original intenção artística. Hoje continua excepcional e primeira entre os seus pares, mas definitivamente menos arte techno e mais couture.
