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Bombaim, Bombay, Mumbai

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Ir a Bombaim é acima de tudo ir ver gente. Uma multidão anima diariamente a capital comercial e financeira da índia. É a cidade dos milhões. Ainda lhe chamam Bombay, mas desde 1995 o seu nome oficial é Mumbai, uma tentativa de recuperação do imaginário hindu pré-colonial.


A cidade é imensa, mas o centro é manejável entre a Estação Terminal de Comboios e o extremo da península onde encontramos boa parte dos pontos turísticos, incluindo o maior ícone moderno de Bombaim: o Hotel Taj Mahal. É obrigatório pisar a praça frente à Porta da Índia e observar os dois edifícios do hotel, o mais antigo, de 1903, e a torre de 22 andares construída em 1973.


Fotógrafos equipados com pequenas impressoras entregam na hora a foto que confirma “eu estive aqui”. Tentam angariar clientela junto das muitas famílias indianas que ali passeiam, sinal do forte turismo interno que quase faz passar despercebidos os turistas estrangeiros.



Cricket e compras


Apanhar um riquexó faz parte do cardápio turístico. Este meio de transporte é muito ágil para furar o trânsito caótico da cidade. Nos engarrafamentos, os veículos avançam tão perto uns dos outros que alguns carros circulam com os espelhos laterais recolhidos para emagrecer uns centímetros. Mas apesar da falta de espaço ser um problema crónico de Bombaim, existem locais para jogar cricket, o desporto nacional. É bonita a visão de conjunto dos jogadores vestidos de branco a correrem pela relva com a torre do relógio em fundo. Este mini Big Ben faz parte da Universidade de Bombaim, um dos inúmeros edifícios ao estilo vitoriano da cidade.







Outro ponto onde se pode desafogar a vista e descansar do frenesim urbano é a praia de Chowpatty, local privilegiado para ver o pôr do sol e onde costumam ir os jovens casais namorar.


Rapidamente nos apercebemos que andar de riquexó ou de táxi, é mais que um desígnio do turista, é uma necessidade. Assim se poupa tempo numa eficaz mobilidade que permite visitar e fazer compras nos grandes mercados da cidade, cada qual com a sua especialidade: Mangaldas Market para tecidos, Chor Bazaar para antiguidades e o Zaveri Bazaar para joalharia.


Meca do entretenimento


A cidade dos milhões, onde vive quase tanta gente como em Angola ou na Austrália, é também a sede de uma indústria milionária: Bollywood. A Meca do entretenimento exporta filmes para todo o mundo, em especial para os mercados da Ásia, países árabes e parte do continente africano. Para meio mundo, as estrelas de Bollywood são deuses na terra.


A indústria do cinema é mais uma das múltiplas facetas e contrastes que marcam Bombaim, uma cidade onde ao lado de um templo hindu se pode encontrar uma mesquita, e à porta da Bolsa de Valores há bancas de rua a vender tostas e sumos naturais.



Para experimentar a famosa cerveja nacional, Kingfisher, e fazer uma pausa entre museus e monumentos, o Café Leopold é uma boa escolha. Com 144 anos de existência, é uma instituição da cidade, e por ser frequentado por estrangeiros, pode acontecer que à porta do café um agente de casting faça o convite para fazer figuração num filme de Bollywood. É preciso ter tempo para passar um dia inteiro no set de filmagens, mas será garantidamente uma experiência inesquecível.




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