

Faces
Marta Faial
A vilã de Jikulumessu é a nova capa da DIVO de Maio/Junho.
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Marta Faial assinala este ano a primeira década da sua carreira como actriz. A sua paixão pela arte de representar apareceu camuflada pela paixão pelos bastidores.
Filha de Ana Marta Faial, personifica a máxima de que filho de peixe sabe nadar e é a capa da mais recente edição da DIVO, um número especial de inspiração vintage.
Marta Faial foi apresentada ao público angolano na novela Windeck, onde vestia a pele de Tchyssola Paim, namorada de Luena Voss, personagem interpretada por Edusa Chindecasse.
Recentemente, voltou a entrar em casa de todos os angolanos, desta vez estreando-se como vilã, no papel de Bianca Nambe, em Jikulumessu.
Regressaste aos ecrãs de televisão angolanos, desta vez com a vilã Bianca, em Jikulumessu. Como é que foi para ti este desafio?
Foi um desafio muito grande e uma prenda que me foi dada, porque a Bianca é realmente uma personagem muito forte. Metade do trabalho foi-me entregue já feito pela Yaritssa Resende, e pegar nela foi um privilégio.
Há dez anos davas os teus primeiros passos na representação. Alguma vez pensaste que conseguirias chegar até aqui?
Esta profissão é uma profissão com muitos altos e baixos, mas se não acreditarmos em nós próprios, não estamos a fazer nada nesta profissão. Às vezes as coisas correm bem, outras não, mas tenho sempre presente que tenho de estar disposta a enfrentar novos desafios e novas oportunidades. Por isso acredito que vou conseguir fazer tudo o que me for proposto e que ainda vêm aí mais surpresas boas.
Quando eras mais pequena e te perguntavam o que é que ‘querias ser quando fosses grande’, o que é que costumavas responder?
Eu apanhei aquela fase dos anos 80/90 dos filmes muito ligados à arqueologia, como o Indiana Jones e o Jurassic Park. E então eu queria ser arqueóloga! Mas sempre estive ligada a este meio, por causa da profissão dos meus pais, e rapidamente me encontrei nos bastidores das coisas. E comecei a criar um bichinho pelos bastidores, o antes e o depois, como uma pessoa entra e como sai…
Também vives um puco entre dois países. Isso não mexe contigo? Não te cansa física e psicologicamente?
Há uns tempos, li um artigo sobre emigração. O autor, também emigrante, dizia uma coisa com a qual me identifico muito: quando uma pessoa vive entre dois países, nunca está bem onde está. Eu chego a Portugal e tenho saudades de Angola; chego a Angola e tenho saudades de Portugal. Acaba por ser muito ingrato, porque estamos completamente divididos, o coração não escolhe um sítio. Tenho coisas muito boas, tanto em Angola como em Portugal. E Angola é um sítio estranhíssimo! Primeiro estranha-se e depois entranha-se! Mas sinto falta, sobretudo, da paz de alma que tenho lá.
Há alguma coisa que faças no teu dia-a-dia, para que a tua rotina se mantenha, apesar destas viagens constantes?
Eu gosto muito de andar, passo horas a passear pelos sítios, perco-me! Mas não sou pessoa para me levantar de manhã e ir correr para o paredão. Eu penso nisso, que vou fazer amanhã, mas nunca faço! Gosto de sair, passear os meus cães, dar uma volta, apanhar ar puro… gosto muito de ler, em frente ao mar, ao sol. Dá-me uma paz e uma tranquilidade muito boas. E gosto muito de comer! Receberei entretanto a vingança e isto vai sair-me caro [ao ganhar peso] mas, por enquanto, estou a gozar e com tudo o que me apetece! Estou há muito tempo a sonhar com um mufete…
Leia a entrevista completa com Marta Faial na DIVO de Maio/Junho, já nas bancas!