

Style
Nadir Tati dá Voz a Angola
Nadir Tati apresentou a nova coleção na ModaLisboa no último fim-de-semana. Fique a par de tudo.
| 0 ComentáriosWarning: Use of undefined constant HTTP_HOST - assumed 'HTTP_HOST' (this will throw an Error in a future version of PHP) in /home/u735550140/domains/divomagazine.com/public_html/wp-content/themes/braxton/single.php on line 134
Warning: Use of undefined constant REQUEST_URI - assumed 'REQUEST_URI' (this will throw an Error in a future version of PHP) in /home/u735550140/domains/divomagazine.com/public_html/wp-content/themes/braxton/single.php on line 134

Nadir Tati cozeu a voz angolana a vestidos dourados apurados ao detalhe, costurou rendas num vocábulo transparente e deu vida a um dialogo entre peças numa colecção que intitulou, claro, Voz de Angola.
A designer voltou a aceitar o convite da Moda Lisboa para apresentar as suas propostas para o próximo inverno.
Recorde aqui a conversa entre a DIVO e a designer antes da sua estreia no evento de moda português
Já não é a primeira nem a segunda vez, que Nadir traz Angola para as passerelles portuguesas. Na verdade, em conversa com a DIVO, a criadora confessa que se sente em casa.
“A Moda Lisboa é uma família para mim. Estar aqui com a Eduarda [Abbondanza] e com toda esta equipa maravilhosa, tenho que dizer que sou tratada como uma diva, como uma rainha neste evento. Só tenho que agradecer a toda a equipa que acredita no meu trabalho e que acredita no meu crescimento e me acompanha nos passos que tenho dado.”
O moçambicano Moreira Chonguiça abriu o desfile num belo momento de música, onde o saxofone ditou o compasso rítmico dos manequins.
A parceria entre os dois já não é de agora, nem a ideia de unir a moda angolana à musica moçambicana é inédita – “Já colaborámos várias vezes, somos muito amigos e ele é top! Para mim, trabalhar com o Moreira é muito importante.”, contou-nos Nadir Tati, minutos depois do desfile.
Luís Borges, Rúben Rua, Lucas ou Sergio Nührmann, filho da designer, foram alguns dos manequins que desfilaram os 10 coordenados masculinos apresentados, todos em branco total.
15 foi o número de looks femininos que pisaram a passerelle, repletos de dourados trabalhados e vermelhos transparentes, fazendo jus à estética de alta-costura que espelha a visão da criadora angolana.
Os turbantes tradicionais e a maquilhagem indígena funcionaram como um sustento do cunho africano da coleção, aliviando a sensualidade marcada pela elegancia.
Se Voz da Angola é a colecção, então o grito do ipiranga é a situação atual da mulher angolana no mundo:
“A Voz da Angola é a Voz da Nadir Tati, de alguém que trabalha na arte e sente que, enquanto criadora, consegue levar a sua voz ao mundo. Conseguir transportar culturas, princípios e formas de estar na vida é o meu grande desafio. Assim como levar a todos os cantos do mundo a história do povo e do país angolano. Esta é a minha função!”