
Lifestyle
Fool me Once
Nos nossos dias a Arte é parte integrante do equipamento, elevando a cadeira ou o tapete de simples objecto utilitário a Oeuvre.
| 0 ComentáriosWarning: Use of undefined constant HTTP_HOST - assumed 'HTTP_HOST' (this will throw an Error in a future version of PHP) in /home/u735550140/domains/divomagazine.com/public_html/wp-content/themes/braxton/single.php on line 134
Warning: Use of undefined constant REQUEST_URI - assumed 'REQUEST_URI' (this will throw an Error in a future version of PHP) in /home/u735550140/domains/divomagazine.com/public_html/wp-content/themes/braxton/single.php on line 134

A mais recente corrente que a decoração roubou aos museus é o Surrealismo, numa espécie de absurdo cruzado por vezes com tromp l’oeil. Um excelente exemplo é a colecção de cadeiras Hidden Chairs, por Benoît Convers, para a iBride.
Os três exemplares que compõe a colecção – Terence, Shaker e Wagner – copiam ao milímetro os originais históricos, com uma pequena grande nuance: quando as vemos na perspectiva correcta são cópias fiéis, mas tudo é ilusório, porque estão afinal do avesso.
Quando as rodamos surge todo um desenho estranho e descontextualizado novo e único. Quando voltamos a rodá-las 180 graus, o desenho do clássico regressa.
Estes clássicos foram escolhidos a dedo pela fácil e imediata identificação por parte do observador. A Terence desenha as linhas do cadeirão Ming, da China imperial, a Shaker o desenho depurado do tradicional rústico americano e a última, a linha modernista do arquitecto Otto Wagner.
Uma das razões porque a imprensa tem limitações de apresentação será este factor fílmico, animado, que permite que objectos como estas cadeiras possam ser verdadeiramente representadas, coisa que qualquer foto, por melhor que seja, o poderia fazer – nem mesmo Testino.