Faces

HMB

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Numa “panela muito grande” onde cozinham as influências musicais de cada um dos elementos da banda – que vão desde D’Angelo a Erykah Badu, passando por Bruno Mars ou Kanye West – os HMB regressam às lojas com o seu segundo trabalho. Chama-se “Sente” e promete fazer sentir (muita) vontade de bater o pé.


“Quem dança, seus males espanta”, canta Héber Marques num dos singles deste novo álbum. É não só uma máxima da canção, como também da própria banda. Referindo-se a “uma pessoa que está na nossa banda e que costuma usar chapéus nos concertos” (nós damos uma pista: ele está a falar do outro Joel, o baterista, que nas fotos está… de chapéu!), Joel Xavier (ou X, para os amigos), o baixista, diz que não é preciso ser bom dançarino para dançar – basta encarar a dança como uma forma de nos libertarmos.


E esta é uma das novidades que podemos encontrar em “Sente”: um álbum que já não é tanto para ouvir, mas sim para dançar. Para Héber é, também, uma evolução. “Este disco é uma aprendizagem, porque não repetimos o que achámos que não estava bem feito no primeiro e fomos à procura de maneiras diferentes de o fazer”.


Sem perder as raízes – que assentam sobretudo em ritmos como o soul e o R’n’B – a banda foi um pouco mais permeável à música que se ouve hoje em dia, tornando “Sente” uma “paleta de cores muito maior do que o HMB”.


Largaram o acústico e agarraram-se às guitarras eléctricas e aos sons digitais. Apesar de ser Héber a força motriz da banda – é ele quem traz as ideias e o grosso das canções – cada um dá-lhe um pouco de si… e a magia acontece.


Juntos desde 2007, começaram por ser apenas três: Héber Marques, Daniel Lima e Joel Silva. Pouco depois, Joel Xavier e Fred Martinho juntaram-se ao grupo. A história oficial é a de que Héber tinha algumas músicas escritas que não se encaixavam no seu projecto de música gospel e evangélica, o que era o motivo perfeito para criar uma nova banda. Mas, para Fred, a verdade é que não havia um projecto assim em Portugal… e eles eram os homens perfeitos para dar um ‘up’ à coisa!


As primeiras músicas eram cantadas em inglês, mas acabaram por se render ao português. “Basicamente, eu não tenho boa pronúncia. Mas é mais fácil expressarmo-nos em português, uma vez que cantamos soul e é uma música com feeling, com alma”, confessa Héber.


Em 2012, chegava às lojas o seu primeiro álbum, “HMB”. Singles como “Dia D” ou “Não me deixes partir”, depressa chegaram os tops nacionais. Daniel ficou “surpreendido, mas hoje, tendo esta perspectiva, já de dois anos, acho que também foi merecido”.


Joel Silva acha que os HMB ainda vão conquistar o mundo mas, antes disso, há que conquistar os Coliseus. “Nós dizemos, para aí desde 2009, que no dia em que pisarmos um Coliseu, em nome próprio, a banda acaba no dia a seguir e começamos outra coisa”. Já para Fred, antes do mundo, há que conquistar um dueto com Prince. “No outro dia sonhei que estava a tocar com ele… no Tokyo! O despertador tocou e eu deixei-me ficar, porque estava a tocar com o Prince. Estava a chorar de emoção!”.